Não sou de julgar um livro pela capa mas… esse me chamou muito a atenção a história parece estar muito bem amarrada de forma cômica e inteligente. Quem nunca pensou em ter um “dedinho” de Deus e todo o poder que isso poderia dar. Como seria as causas e os efeitos de pequenas atitudes.
Bob é um adolescente dos mais típicos. Preguiçoso, mimado e insolente, passa a maior parte do dia na cama, pensando em garotas. Mas ele tem algo que o distancia dos adolescentes comuns: Bob é Deus. A mãe, Mona, ganhou a Terra num jogo de pôquer e resolveu delegar o poder da criação para o menino. Bob levou só seis dias no trabalho porque não teve paciência de gastar mais tempo nisso. Não é à toa que o mundo está uma bagunça. Só não é um caos total graças ao Sr. B, assistente de Bob e quem resolve todos os pepinos deixados pelo chefe.
De vez em quando Bob resolve se engraçar com uma menina. Agora, ele está apaixonado por Lucy, que trabalha como zeladora do zoológico. Bob não vai medir esforços para conquistar a menina. O problema é que quando Deus não mede esforços – ou quando ele se apaixona e seus sentimentos ficam um tanto confusos – é o planeta Terra que paga o preço. Mudanças climáticas loucas, enchentes e tempestades são apenas algumas das intempéries que o romance juvenil vai provocar.
Com o humor sarcástico que é sua característica, Meg Rosoff aborda alguns temas típicos da literatura juvenil, como o turbilhão da paixão adolescente, mas também dá um sopro de criatividade ao gênero com a divindade de seu protagonista. Algumas passagens são hilárias em sua ironia, como a tentativa – frustrada – de Bob para fornecer iluminação ao planeta Terra e a roda dos Deuses em seus jogos de pôquer
Fonte: Grupo Editorial Record
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